quinta-feira, 26 de julho de 2012

Considerando o desconsiderar


hoje fiquei pensando em algo q vem ocorrendo frequentemente comigo: a falta de consideração/bom senso alheio...

não é de hj, mas está cada vez mais frequente.

fico cada vez mais preocupada, sinceramente, com as pessoas... elas acham q podem agir da forma q quiserem, falar o q quiserem, te desrespeitando ou te colocando em situações constrangedoras e seguirem no outro dia como se nada tivesse acontecido!

elas no outro dia vem falar contigo, ou então após alguns dias/semanas/meses, como se o ocorrido não significasse nada!

ok, pra elas até pode não significar, mas e pra mim? elas já se perguntaram se eu estou bem com isso?

não é preciso ser um expert em interpretação dos sinais corporais e das coisas que eu falo pra perceber quando eu estou incomodada com algo, ainda mais q na maioria das vezes eu deixo bem claro! muitas vezes mais de uma vez, inclusive!

então, se está claro q eu não estou de boa com a situação o mais certo seria se predispor a conversar, certo? ou então pedir desculpas? ou então modificar o comportamento?ou então parar de insistir no erro?

errado!

as pessoas resolvem ignorar os fatos, quanto mais contrário aos interesses delas, menos elas levarão teu "incomodo" a sério!

é fato: todos tem o livre arbítrio de tomar suas decisões e escolher seus caminhos, porém o livre arbítrio vem seguido de responsabilidade e, pq não, maturidade para encarar as consequências!

e não é q eu esteja esperando perfeição das pessoas, mas eu esperava sim consideração!

aí eu penso numa frase q escutei essa semana, um conselho em forma de dito popular: os incomodados q se retirem...


e aí, meus caros? como proceder?
a sabedoria deste dito é mais certa, é precisa.
confesso achar q seja o mais correto a se fazer, mas penso q é triste tb, pois essas pessoas dificilmente assumirão o afastamento como uma oportunidade delas pensarem no que aconteceu e acabarão usando como mais uma oportunidade para se vitimizar ou ir contra...

difícil, né?
e está cada dia mais comum... amigos, conhecidos, alunos, seres virtuais...

finalizo com um questionamento que há muito anos foi apresentado para mim pelo Kid Abelha, q nunca saiu da minha mente e q até hj não encontrei a resposta:

- Será preciso ficar só pra se viver? 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Água "morna" em pedra dura


"No inventário, trinta diários.
Aos quinze anos, dentro de um aquário,
escrevia com a água mais morna
os dias sem glória.
Nas linhas, o obituário da cidade,
Clamar os dias com sol e sem sol,
com chuva e sem chuva.
Sem saber, fotografava o insípido,
o que não se destrói com as traças,
o que é vivo, nem se curva - para o fim.
Uma menina sem mim, o que eu era"

Fonte [X]

Achei essa poesia meio querendo, meio que sem querer e pensei em começar a escrever o pequeno relato da minha  vida morna.

Ao contrário do que a massa pensa, morno não significa ruim, pelo contrário, significa tranquilo o suficiente para os dias não terem estresses e problemas que façam um furacão. Existe a agitação do trabalho, da vida social, mas não há tédio, apenas não existem emoções bruscas, rompantes e loucuras.

Aí vem o trecho da poesia "Uma menina sem mim, o que eu era". Exatamente.

Eu sou uma menina nova sem a velha menina que eu era.
A Fernanda de 1 ano atrás jamais poderia classificar sua vida como morna! Essa não era a Fernanda!
Sempre haviam motivos bons e ruins para tornar minha vida "emocionante" e acredite, esse emocionante é que era o ruim!

Emocionante, mas custava meu equilíbrio sentimental. Custava a falta de tranquilidade, a ansiedade.

Minha nada mole vida continua, claro. Afinal a vida tá longe de ser um moranguinho, mas hoje existe estabilidade, uma zona de conforto emocional e profissional.

O morno se resume em trabalhar bastante naquilo que eu gosto, morno é ter as amizades sinceras por perto (e sem dúvidas sobre a sinceridade delas!), é ter planos/objetivos traçados pro futuro.

Morno é bom pacas!

Mas confesso, é mó parado.

Parado pq os problemas surgem do trabalho, que seria quase um "de fora pra dentro". Pq não existem rompantes de brigas acaloradas que faziam perder dias de preocupação, ou então pq não existem emoções relacionadas aos relacionamentos afetivos.

Sim, tem vezes que isso até faz falta. É estranho, mas é normal.

Eu me sinto bem como eu estou. Juro.
Hoje eu aprendi a viver com o parado e sinto orgulho disso e dessa fase. Isso tudo é resultado de muito esforço.
Poder descansar a cabeça no travesseiro sem rancores, mágoas, estresses, medos ou aflições é algo excelente.
Aprendi também (e finalmente) a estar sozinha, a curtir a minha companhia - e disso eu tenho muito orgulho, um viva para mim!

Portanto, amigos que se sentem com a vida morna, analisem bem... Morno significa muitas vezes um período de estabilidade, de "colher o que foi plantado" e aproveitar isso.
Aproveitem e, principalmente, sintam orgulho de si. Atingir metas e viver mais tranquilo é resultado de muito trabalho.

Mas lembrem-se: o ideal é viver o morno por um tempo e depois disso criar novas ambições. Nada é eterno e isso vale para as fases das nossas vidas.

Eu estou curtindo meu morno, mas espero que logo venha o concurso da prefeitura de poa pra agitar minhas águas! Como eu disse: faz falta um frio na barriga!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Voltar é viver!


Voltei ao meu querido blog depois de muito tempo sem escrever.

Não sei ao certo o motivo da ausência, mas um dos motivos foi o de ter que me dedicar aos planos traçados em 2011 que se concretizaram esse ano.

Tudo anda pacificamente bem.

Bem até demais.
Calmo até demais.

Eu sempre deixei claro que este espaço aqui serve de diário para mim. Todo e qualquer assunto é tratado e aqueles que se sente contrários à esse tipo de exposição pessoal, por favor, nem cheguem perto deste blog. Obrigada.

Talvez hoje eu não tenha nada para relatar.
Todo mundo sabe que os sentimentos de tristeza e alegria intensos são fontes de energia para o ato de escrever.
Esse meu momento morno não gerou energia.

Eu poderia relatar meus dias de trabalho, as dificuldades com os alunos, as coisas engraçadas... Mas não acho isso interessante de se escrever aqui.

Me veio agora na cabeça que comentar sobre esse "morno" gera um baita assunto, mas será mesmo que eu quero escrever sobre isso?

Sinto sim a vontade de escrever, mas ainda não achei o foco.

Quem sabe amanhã?
Siiiiiim, eu tenho assuntos para escrever... Não se preocupe, blog querido, eu estou de volta!