terça-feira, 26 de julho de 2011

a decepcionante arte de ter sua vida analisada por terceiros

Julgar, analisar e comentar são verbos da essência do ser humano.

Mente aquele que diz não realizar nenhuma dessas ações.

Até aí, ok. Somos imperfeitos, somos o que somos e ponto final.

A diferença está em medir as consequências dessas ações quando praticadas.

Medir as palavras e a força com que elas saem da sua boca fazem bem não só pra você, mas para aquela pessoa vítima dos comentários.

Às vezes nem é por mal, fato. Mas a informação certa caindo nas mãos erradas pode causar danos.

Ou então, o simples fato de uma pessoa que NUNCA esteve lá pra ter conhecimento de caso sair divagando sobre o quanto errôneos foram teus momentos, pode magoar e abalar as estruturas do ser que aos poucos se levanta dos tombos tomados justamente por esses "momentos errôneos".

E esse tipo de coisa eu só aceito de gente que seja exemplo ímpar de caráter e conduta, se não, cala boca e vai cuidar da tua vida.


domingo, 24 de julho de 2011

Run away com o Marilyn Manson

Estava eu na tranquilidade do meu quarto até que os caminhos internéticos me levaram a este vídeo...
Ressalto que ainda estou sem palavras pra descrever... Eu amo a versão de Tainted Love da banda Soft Cell... 


Mas isso...


domingo, 17 de julho de 2011

antes de mais nada, eu vos digo


Não é segredo pra ninguém.

Nem mesmo pra mim.

Todo mundo sabe dos medos e dos confrontos que eu precisava pra me decretar curada/livre/pronta.

Confronto estabelecido. Medido. Analisado. Vivido.

Pontuação? 100% de aproveitamento.

Sentimentos? Nenhum.

Eu disse NENHUM! Acredita? Eu não acreditaria se não tivesse vivido. Se não tivesse colocado em risco o tanto que venho cuidando de mim.

Finalmente eu me senti no lugar certo da história e não era no papel de vítima não. Era no papel de vencedora, aquela que caiu lá no fundo do poço, mas que um dia por vez subiu pedra por pedra e finalmente conseguiu sair dele.

Os papéis que restaram nessa história? Nem me preocupo, as máscaras caem. Ontem escutei a seguinte frase: o tempo se encaminha, eu não vou fazer nada. E se encaixa nessa situação.

Afinal, eu não tenho que me esforçar pra mostrar pros outros que os papéis impostos pelo roteirista desqualificado são falsos. As pessoas não são burras, no tempo certo elas irão ver.

Eu só tenho mesmo é que comemorar! O show foi meu, de mim para mim mesma.

Obrigada aos companheiros de crime pelo suporte.

E pra finalizar, sem perder a oportunidade de destilar: definitivamente pijamas e cóques não agradam a nação.

I am fine.

domingo, 3 de julho de 2011

nebuloso dia de sol



cá estava eu na minha cama.

passando os olhos entre tantas coisas eu passei o pensamento onde não deveria.

e por mais estranho que seja, por mais que não haja fundamento, doeu.

doeu daquela dor que tu precisa ir atrás pra sanar.
daquela dor que te dá aperto no peito.
daquela dor que te faz pensar: de novo?

esse patinar traz as coisas de volta, velhas desculpas, pra ocupar a cabeça com aquilo que é mais fácil de sentir-se mal...